quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Checklist Completo para Minha Viagem de Cicloturismo. Embarcando nesta Aventura.


O QUE EU VOU LEVAR DE LOUÇAS?  

Espátula leve de aço inox;

Tábua de carne acrílica preta da ProTork;

Faquinha de pescador, (aquelas que enferruja) de bico quebrado, se eu encontrar; 

Uma colher e um garfo, portátil se der;

Panelinha de aço inox acoplada e mais a marmita com tampa;

Dois fogareiros a álcool, "o melhor do Brasil" e aquele que o Guincho Paulinho patrocínio fez;

Protetor de vento para espiriteira;

Coador de café de napa, portátil; 

Cafeteira italiana; 

Canivete múltiplo uso;

Acho que é só, caso eu lembrar mais alguns, anotarei, e retornarei aqui. 


NO KIT FOGO E COMBUSTÍVEL PARA COZINHAR:

Um isqueiro bic funcionando e outro quebrado;

A pederneira;

Uma caixa de fósforo com os palitos protegidos em uma caixinha Contêiner da Tiktak;

Alguns cordõezinhos, isca de fogo com parafina, e algodão, isca de fogo em outro contêiner protegido;

Álcool etanol, posterior, vou definir o lugar que vou levar na bicicleta. 


AGORA VOU ACAMPAR, TOMAR BANHO, TROCAR DE ROUPA E VAMOS LÁ! 

Barraca;

Sombrite para estender embaixo da barraca;

Isolante térmico;

Saco de dormir;

Travesseiros infláveis, Como eu tenho dois, vou levá-los;

Lona para proteção, caso chova, tenho duas, vou também levo-las;

Toalha.  


JÁ NO QUESITO ROUPA, NÃO VOU CONTAR COM AS ROUPAS DO CORPO, É COMO SE EU ESTIVESSE PELADO:

Três camisetas, mais uma, tipo ciclismo. 

Três cuecas;

Três pares de meias;

Moletom adida;

Calça de compressão tipo leg;

Um short leve e fino e o que comprei em Balneatório Camboriú;

Um par de tênis e um chinelo;

Um boné, pode ser dos sacudidos ou aquele outro legalzão do jacarezinho;

Capacete Luva;

Manguito serão dois;

Luvas.


O QUE VOU LEVAR AGORA PARA A HIGIENE PESSOAL E TAMBÉM DAS LOUÇAS:

Sabonete, tanto para tomar banho, quanto para lavar a cabeça ou manipular um sabão de coco para os cabelos;

Pasta de dente juntamente com a escova cortada um pedacinho do cabo;

Escovinha de cabelo;

Cortador de unhas e tesourinha;

Fio dental;

Esponjinha de lavar louça ou uma palha de aço que não enferruja;

Detergente neutro. 


ELETRÔNICOS, CELULAR E CARREGADOR. TODOS OS OBJETOS QUE EU FALAR AQUI SERÁ COM SEUS CARREGADORES:

Lanterna;

Power bank.


FERRAMENTAS, STEPS:

Cola seca;

Um contêiner com remendo frio 

Uma chave de fenda e uma philips;

Algumas chavinhas, daquelas pequenas;

No mínimo dois steps de câmara de ar;

Bomba de encher pneu;

Ferramentas para tirar o pneu do aro. 


De tudo abordado, acredito que esteja completo. Entretanto, sempre aparece algo mais. Caso aparecer mais alguma coisa, eu adicionarei aqui.


Deixa nos comentários algo a mais que você julga ser necessário em uma cicloviagem que eu não citei acima, gosto muito de dicas.





Trazendo o Mistério à Estrada: Preparativos para o Cicloturismo e a Viagem Astral




Hoje é 25 de setembro, apesar de que pelos meus cálculos falta um mês e se tudo transcorrer normal, é lógico, para o meu cicloturismo,  tenho a sensação que estou vivendo no módulo preparativo. Estou propondo muitas coisas para esse cicloturismo. Cada dia acordo com uma ideia diferente, mas a certeza que eu tenho, que será um pontapé inicial para analisar o místico, digamos assim, a qual é a viagem astral. Nada melhor do que em uma viagem dessa,  quero dizer, nesse estilo, cicloturismo propriamente dito, como disse agora a pouco. Nada melhor do que eu viver os mistérios da existência. Eu já falei nos textos anteriores que eu não trabalho com verdades, dogmas incontestáveis, do Isso é e acabou, falo sobre a viagem astral. 

 

Se alguém contestar,  concordarei com ele; se alguém afirmar, também vou seguir o relator. O prisma que  enxergo, é que as pessoas devam ser frias ou quentes, mas nunca mornas. E como assim; é você ter um posicionamento a respeito. Ainda abordando sobre a projeção astral,  porque chato é aquele que se posiciona da seguinte maneira: ah, eu não sei, não falo nem que sim, nem que não. 

 

Espero que meus acampamentos, na sua quase totalidade, sejam na natureza e das mais diversas, tipo cachoeira, mata fechada, e tanto os acampamentos que vierem, a conexão vai ser maior e meu espírito vai se desprender, fácil, fácil. Esses lugares têm bons fluidos. Apesar que raramente fico em apuros com relação aos astrais. Acredito e tenho quase certeza que o meu guia, meu protetor, meu anjo e amigo invisível nunca me deixa só.


Pedalando para a Liberdade: Minimalismo e Desprendimento no Cicloturismo


Apesar de nessa viagem até o Oiapoque de bicicleta e no contexto do que estou escrevendo nesse blog, de estar falando sempre sobre projeção astral e espiritualismo. Hoje vou abordar sobre desprendimento e a necessidade de ser minimalista quando em cicloturismo. 

 

Uma prática usual, como dica para um perfeito cicloturismo, também para a vida em geral, é deixar pelo caminho aquilo que é supérfluo: o peso excede ao custo-benefício, aquela coisa (apetrecho), que tenha que ter pelo menos três funções, algo que não complementa, algo que excede em tamanho e mesmo sendo imprescindível, tentar substituir. Por uma coisa mais compacta, leve e portátil. 

 

Até  

Às vezes, na vida da gente, de uma forma geral, nós carregamos uma bagagem muito pesada, um ente dizia sempre para mim, deixe essa bagagem na estrada. Não devemos malhar em ferro frio, porque seria muito esforço e para compreender este ensinamento não precisamos ser ferreiro. Talvez esteja confuso esses meus escritos porque o intuito deste blog é falar da minha cicloviagem para o Oiapoque e abordar um pouco mais de espiritualismo no que diz respeito à viagem astral. 

 

Quando em cicloviagem, a gente tem tudo: a natureza intacta e não corrompida, tal como algumas fotos e seus photoshop em redes sociais; Os sons dos pássaros, dos insetos, dos pneus girando no piso de rolamento asfáltico, dos carros e caminhões que fazem parte do contexto, até da correntinha solta pendurada do capacete que bate com o movimento, não poderia me furtar também de sons aleatórios do tipo intempéries, no caso trovão, vento, galhos quebrando e outros. Entretanto, escrevo em forma não literal, ou, definindo como parábolas, porque quero ser compreendido e transmitir a verdadeira essência daquilo que penso. Nesse texto, abordo sobre o cicloturismo e como utilizar dessa prática, e como utilizar dessa prática, que é viajar de bicicleta de forma leve, pois resumo num simples pensamento paradoxal matemático: aqui o menos é mais. Sei que tal ideia não seria um paradoxo. Entretanto, criei este conceito. Muito pouco do que você leva como tralhas em sua bicicleta terá utilidades, se compreender este detalhe, perceberá a essência do cicloturismo e minimalismo. Parágrafo. 

 

Temos a paz, o sossego, a liberdade, o eu como sendo o uno no universo, a ligação da minha essência com o Criador. Não poderia deixar de falar das flores ou quer dizer das cores; na cicloviagem, para poder entender, é como se estivéssemos em uma grande tela e fossemos parte deste contexto. A observação da natureza ao qual estamos inseridos nessa grande paisagem, é como observar as nuvens; cada vez que olhamos para o céu, um formato e ao olharmos para o céu novamente já está tudo diferente, evidentemente, francamente, não gosto muito de rimas. As cores também são assim, quando observo uma floresta ou uma plantação, só como exemplo da tonalidade verde, eu diria que existem milhares no seu gradiente, o verde mais escuro, o verde mais claro, o verde Ipanema, o verde florença, não sei se existem estes contextos de verdes, entretanto, quero dizer que na observação, o verde é infinita e assim também as demais cores. 


Conclusão. Uma pessoa muito chegada a mim sempre perguntava em meus vídeos se eu estava levando a churrasqueira “gengiskan” no ciclo turismo, esta churrasqueira vocês a conhecem, não é? Era apenas uma pitada de humor, digamos, sarcástico que retrata a realidade na pessoa do objeto churrasqueira gengiskan de. É uma excelente churrasqueira para termos no fundo do quintal sem movimentá-la muito, entretanto, em cicloturismo, uma gradinha do tipo grelha minúscula faz a mesma função. Bom, apenas entenda a analogia.  Então, qual a necessidade em uma viagem de bicicleta no tipo cicloviagem, levar como utensílios de primeiro escalão, algo desnecessário, fútil, que tenha peso excessivo ou bugiganga estrambólica? 


Portanto, se elenquei as especificidades do que é uma aventura com pouca adrenalina do cicloturismo, uma viagem que é quase uma meditação e libertação das amarras conceituais que está escrito na cartilha do que é socialmente plausível, eu lanço um questionamento antes de fundar o pensamento na sua essência de hoje.



 


sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Reflexões sobre a Projeção Astral e a Compreensão da Vida

Projeção astral; alucinação, eis a questão. O que trago para vocês não se trata da realidade, pois essa tal e o que menos me importa. Verdades são conceitos que existem em uma gama de variações, e quem sou eu para alçar a minha como dogma indiscutível? Se a projeção astral for de fato, ou apenas um devaneio...
A viagem astral é uma maneira de você compreender que a vida não se resume apenas à nossa terceira dimensão. Além disso, existe algo mais, e é uma forma de você perceber que o seu relacionamento com o Criador do Universo não requer a necessidade de você adotar um guia, delegando-lhe a função de líder. É essencial que você se conecte com sua essência ou divindade, ou seja, aquele que habita sua crença, sem intermediário. Ate A religião é como uma engrenagem; você é toda peça dessa engrenagem. Talvez hoje esteja um pouco divagando nas palavras, mas assim penso que seja necessário para compreender. O que menos me interessa é a beleza fotográfica, literária ou o conjunto da obra; o que mais me preocupo é em ser compreensivo. Na vida, há um pensamento que diz assim: "A vida é tão maravilhosa. Pena que ouve." Alguns não compreenderam a essência do viver, do compreender, do entender. Então, simplesmente se joga, acompanha o meu contexto. Não vou negligenciar nenhum item e nenhuma vírgula. Vamos viver esse mundo místico de Samuér.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Entre o Mundo Físico e o Astral: Minhas Experiências e Reflexões em Cicloviagem


No conteúdo anterior, mencionei minha religiosidade primitiva, que não tenho certeza se existia antes do meu nascimento, mas que tem estado presente em minha vida desde a infância. A projeciologia ou viagem astral é um tema para o qual ainda não encontrei uma explicação lógica definitiva. Li muito sobre o assunto, mas não desejo afirmar categoricamente nada a respeito disso, por enquanto, neste momento.

Desde o início da minha vida, estive envolvido em diversas atividades distintas. Quando estava em contato com a natureza, percebia a presença de seres etéreos. Durante o sono, sentia que alguém ou algo me retirava do corpo, permitindo-me adentrar um mundo astral ou uma dimensão extrafísica. Nunca senti medo em relação a esses eventos, pois sempre estive imerso nesse contexto espiritualista ou esotérico, como preferir chamá-lo.

Gostaria de compartilhar um método que poderia ajudar cada um de vocês a vivenciar experiências semelhantes, embora não me considere um instrutor. Deite-se em um colchonete ou em uma cama confortável, com a cabeça e os pés bem apoiados. Estique suas mãos ao lado do corpo da maneira que lhe parecer mais confortável. Imagine que seu corpo é como uma grande fábrica, e a saída dos funcionários ocorre simultaneamente às 18 horas, de forma organizada. Sinta que todos os funcionários que estão na região dos pés estão se retirando em direção à estação de metrô localizada no umbigo. Agora, veja os funcionários saindo do outro pé, independentemente de começar pelo direito ou esquerdo, e direcione-os para a estação no umbigo usando a sensação de uma das mãos e, em seguida, a outra. Agora, imagine que você, que estava no seu cérebro, também está direcionando a estação do umbigo, e seu corpo está vazio. Para concluir, visualize todos os funcionários saindo de forma ordenada pelo trem que parte da estação no umbigo até a próxima estação.

Esse método é algo que às vezes utilizo e foi uma dica de um experiente conhecedor de viagem astral. Se preferir, pode simplesmente esvaziar a mente, como em uma meditação.

Tenho muitas histórias e lembranças de tudo o que vivenciei, mas às vezes parece que minha mente as apaga e as traz de volta em flashes. Portanto, durante minha viagem de bicicleta até o Oiapoque, que fica a aproximadamente 4.200 km de onde moro, não sei se voltarei pedalando ou de ônibus. Nesse itinerário, registrei cada fragmento de lembrança aqui.

Sendo sincero e abrindo meu coração, talvez o que escrevo possa ressoar apenas em mim mesmo. Fico feliz se alguém ler minhas palavras, mas mesmo que ninguém o faça, oro para que o Criador do Universo, o grande Designer que habita o coração de cada um de nós, nos conceda a paz.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Em Busca da Essência na minha Cicloviagem: Uma Jornada Espiritual Pessoal além das Religiões

Pensando um pouco mais profundamente, eu, que na minha infância, adolescência e parte da fase adulta era bastante espiritualizado. Não tinha uma religião definida, mas me espelhava no modelo judaico-cristão devido ao contexto cultural.

Sempre fui independente em relação à religião, não me identificando como católico, evangélico ou de qualquer outra vertente cristã. Apesar de me sentir cristão, também tinha admiração pelo judaísmo e gostava das religiões asiáticas em geral, sem descriminar as outras. Essa preferência se dava por conta do contexto cultural em que fui criado.

As religiões nunca foram parte central da minha vida, pois acredito que cada vertente religiosa é influenciada pela intervenção humana e pode se tornar um palco de manipulação. No entanto, há um trecho nas escrituras sagradas cristãs que diz que o corpo é a morada do Espírito Santo, e vejo verdade nessa afirmação.

Não que eu fosse rebelde contra as tradições religiosas culturais impostas pelos meus pais ou sociedade, mas minha religião estava em mim, no meu contato com o Cosmos, com o mundo espiritual, com o Deus que eu escolhi no meu coração.

Muitas vezes, havia confronto com parentes em relação às minhas crenças ou não crenças, especialmente com os evangélicos. Não culpo meus parentes, talvez eles não tivessem o privilégio de enxergar a divindade da maneira como eu vejo. Para mim, não importa qual Deus seja, a única crença é que Ele é o criador do universo, a causa principal de todas as causas.

Agora, nessa minha viagem de bicicleta ao Oiapoque, quero resgatar aquela essência que ficou adormecida dentro de mim. Eu tinha e ainda tenho o dom de me desprender do corpo e viajar pelos planos astrais. Não sei qual é a explicação lógica para isso, mas sempre senti a presença de alguém me acompanhando e segurando minha mão nos momentos de desespero. Minha religião sou eu e Deus, um Deus onisciente, onipotente e onipresente, unido ao universo. Eu viajava pelo espaço sideral na forma de espírito desprendido do corpo.

No fim de tarde, costumava dizer para minha esposa: “Não estou disponível para ninguém, vou fazer uma viagem astral”. Pegava um colchonete, o colocava no chão do quarto, fechava a porta e me desprendia. Se isso foi apenas uma alucinação, foi maravilhosa.

Tento explicar a sensação do outro lado através de parábola: imagine a vida aqui na Terra, mas com cada sensação, cada cor, cada nota musical elevadas ao quadrado. Para exemplificar melhor, sete notas musicais equivalem a 49 notas musicais do outro lado. A quantidade de cores também é elevada ao quadrado, e isso é apenas na quarta dimensão, pois eu só conseguia chegar até uma fase além da terceira dimensão.

Talvez mais adiante eu possa explicar melhor como era o processo de saída do corpo e compartilhar todas as experiências que já tive e as que ainda estão por vir.

Que Deus abençoe a todos nós, independentemente de sermos cristãos, muçulmanos, budistas ou qualquer outra religião. O importante é que ele habite em nossos corações e nos conceda paz.








terça-feira, 12 de setembro de 2023

"Autocrítica sobre o diário de viagem de cicloturismo

Vou começar o texto de hoje fazendo uma autocrítica a este diário, porque, apesar de ter escrito o texto no dia 10 (domingo), dia 11 (segunda) e hoje, tenho o privilégio de dizer que hoje é dia 12 (terça-feira). Este manuscrito em forma de diário não é escrito dia após dia, e sim quando há algumas novidades, e trago aqui algumas reflexões.

Esta manhã, religiosamente, faço a minha caminhada em forma de cardio para refletir e ponderar sobre a minha viagem de cicloturismo até o Oiapoque, que está marcada para hoje. A bicicleta já está quase pronta, o bauleto formatado, os alforjes traseiros já ajeitados e todos os apetrechos já catalogados.

Entretanto, sempre falta alguma coisa. Quando caminhamos, a mente se conecta com a grande consciência cósmica e age a nosso favor. Entretanto, o que eu quero dizer com isso? Sim, apesar de todos os apetrechos catalogados, sempre falta alguma coisa, algum item necessário, algo que seria legal ter, mesmo que não seja indispensável.

Quero pensar junto com vocês, que estão lendo esta obra, sobre o que eu não preciso, mas eu quero. Primeiro item: comprar um ímã de neodímio. Tendo em vista os meus campings, ele será um passatempo, pois poderei fazer a pesca magnética na beira dos rios. Segundo item: uma placa de identificação no estilo Dog Tag Militar, que inclui nome, tipo sanguíneo e contato. Como sou militar, penso nisso como uma medida de segurança, caso ocorra algum acidente. Porém, vou e vou voltar se Deus quiser. O terceiro item seria uma lona compacta de três por três, mas já tenho uma antiga e decido não comprar. A partir daqui, tirando a plaquinha e o ímã, o resto serão apenas desejos. Não que eu queira negligenciar algo, mas não tenho dinheiro. Quarto item: uma garrafa térmica para realizar algumas experiências com água quente e cozinhar durante o dia. Isso também está descartado.

Quinto item: pense em uma inutilidade, mas eu quero. Apesar de eu já ter uma, gostaria de ter uma capeteira italiana em inox em vez da de alumínio que possuo. Porém, isso definitivamente não está na lista do que vou comprar. O sexto item seria mais uma camisa de ciclismo, pois já tenho uma. E foi aquela que ganhei do viajante de bicicleta Hélio, lá no acampamento de Bojuru, Rio Grande do Sul. Apenas para deixar claro, no máximo levarei três camisetas para viagens de bicicleta. O sétimo item seria um boné do tipo pescador, com proteção de sol para o pescoço. Apesar de querer, decido não comprar.

Na próxima linha, poderia citar vários outros itens, mas de todos esses acima, dois são fundamentais. Quando digo fundamentais, significa que posso ficar sem eles. Tenho expectativa de adquirir a placa tag militar, essa é imprescindível. E o ímã de neodímio. O último é importante, mas não é indispensável.

Sei que minha maior razão é jogar as coisas fora. E com certeza, se eu não me segurar em relação aos apetrechos, a estrada ganhará muitos itens descartados. O décimo item seria uma armadilha para peixes.

A jornada em cicloturismo para o Oiapoque: um sargento obediente e sua amada (ate)

Ontem foi domingo, dia 10. Hoje é segunda, dia 11, e prometo apenas compartilhar o essencial. Não vou escrever um texto por dia até a grande partida para o Oiapoque em cicloturismo, apenas vou recapitular um pouco do que já foi explicado no texto de ontem.

Minha esposa, Irene Araújo, vai ficar com a mãe dela do dia 13 ao dia 18 e me informou que estou escalado para acompanhá-la.

Minha sogra é quase centenária, tem 96 anos e é totalmente lúcida. É um prazer imenso desfrutar de sua sabedoria e conhecimento.

Irene é a líder e eu sou apenas um colaborador. Quem pode, lidera. Quem tem preocupações, coopera. E como fui convidado, a missão será cumprida.

Assim, tanto eu quanto ela sabemos que ao voltar no dia 18, já programei a partida para o dia 20, sexta-feira, na Outra Linha. Como diz a música que tenho como lema: "Eu não sei para onde vou, pode até não dar em nada, a minha vida segue o sol no horizonte dessa estrada. Eu não sei, pois quando eu vou, só observo a estrada, talvez faça um retorno e permaneça mais uns dias com a amada." Espero que essas palavras não se concretizem e, na sexta-feira, dia 20, estarei na estrada dizendo "Goodbye, yellow brick road, adeus estradas de tijolos amarelos". Às vezes, divago, mas é devagar, é devagar, é devagar, é devagar, é devagarinho que a gente chega lá.

domingo, 10 de setembro de 2023

(ate)Cicloturismo e pescarias magnéticas: uma nova aventura até o Oiapoque

Hoje é domingo, 10 de setembro, e os planos de cicloviagem até o Oiapoque tomam uma nova configuração. Eu, Samuel, além de ser um cicloturista, tenho responsabilidades familiares, mas não altera tanto meus planos. Minha esposa assume compromissos, mas não discute comigo para podermos nos ajustar. E o que quero dizer com isso? Bem, ela se comprometeu em passar alguns dias com a mãe dela, que está sendo cuidada pela irmã, do dia treze ao dia dezoito. Como isso me afeta? Eu estava programado para sair no cicloturismo a partir do dia 1.º, então tenho que mudar meus planos.

Como diz o ditado: "Acertos maus que vêm para o bem. Meu cicloturismo, que defini como minha própria experiência, é a viagem até o Oiapoque. Decidi então comprar pela internet um ímã neodímio, que leva alguns dias para chegar. E o que quero fazer com esse ímã? Durante o itinerário até o Oiapoque, passarei próximo a muitos rios, então quero fazer pescas magnéticas. É uma forma de diversão garantida, algo para fazer nos acampamentos e belas imagens de pescarias magnéticas. E o que importa é o que acontecerá?

Voltando um pouco e refletindo sobre o começo do texto: agradeço a Deus por ter uma família. Com isso, vêm os compromissos, mas dentro do que é aceitável. Minha esposa é um amor e temos uma parceria.

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

ate) Cicloturismo: Aproveitando a jornada com calma e explorando novas culturas.

Quero refletir agora, bem antes de eu sair para o meu cicloturismo, que pretendo ir, se Deus quiser, até o Oiapoque, de como ele deva ser ou como é um cicloturismo que, na minha opinião, é legal. Nas minhas outras incursões primeira, as serras catarinenses e a expedição praia do Cassino, foram bacanas. No entanto, uma das falhas que acredito ter cometido foi eu ir muito rápido, sempre de uma cidade a outra e a outra e a próxima. Não é que tenha sido ruim, fora uma tremenda aventura. Mesmo as serras catarinenses, Corvo Branco e Rio do Rastro. Também a expedição praia do Cassino. 

Revendo alguns pormenores, não que tenha errado, mas sim que eu deveria ter feito de outra maneira, então vou descrever. No primeiro item, deveria eu ter acampado mais. Permanecido mais nos locais que parei. Explorado mais. Ter conhecido novas culturas com a população nativa de cada lugar que passei. Enfim, não ter muita pressa para chegar. 

Neste novo cicloturismo que programo, já tenho alguns itinerários imagináveis. E todos eles incluem acampamento ao ar livre: na natureza; na beira de rios, com direito à pescaria, vendo mais a lua nascer, longe das luzes das cidades; pretendo dar mais pausas e permanecer mais, sendo o caso ficar mais um dia ou dois, ou três. Um dos fatos é, todo dia o sol nasce no horizonte a leste; alguns dias chovem, outros fazem sol; outros dias podem ser nublados ou ventosos. Estou ciente de que o tempo pode ser imprevisível durante o cicloturismo; no entanto, pretendo estar preparado com equipamentos adequados para todas as condições climáticas; além disso, estou consciente de que a segurança é primordial durante essa jornada, portanto, seguirei todas as medidas de segurança necessárias; também quero aproveitar as paisagens deslumbrantes ao longo do percurso; farei pausas para fotografar e apreciar a natureza ao meu redor; além disso, pretendo interagir com a população local, aprender sobre suas culturas e tradições; será uma oportunidade única de enriquecimento pessoal e cultural. No geral, estou ansioso para essa nova experiência de cicloturismo e espero que seja ainda melhor do que minhas expedições anteriores.

"O Mendigão do Cicloturismo: Vantagens e Desvantagens de um Estilo Invisível"

O meu cicloturismo, o estilo, foi nomeado pela minha esposa como "mendigão". Por que "mendigão"? Se olhar para mim, vai perceber. Minha barba está grande, mal feita e desgrenhada. Com relação às roupas, apesar de estar em cicloturismo, não lembra em nada um ciclista. Uso uma camiseta preta e um moletom surrado. Nos pés, um tênis velho. Eu me sinto bem fazendo este estilo, porque na estrada sou quase invisível. E o que menos eu quero é aparecer. Há vantagens e desvantagens em fazer este personagem. 

Primeiramente, as vantagens. 
1. Quando chego em um posto de gasolina e estou montando meu acampamento, normalmente o pessoal do restaurante oferece comida em forma de marmita. 
2. Quando chego para tomar um cafezinho cortesia, com a cara cansada e barbudo, me oferecem lanches. 
3. Na estrada, os veículos param para me dar alguma coisa, e às vezes nem aceito, porque já estou levando na minha bicicleta, entre outras coisas. Mas quando é alimento, como bolacha, biscoito, água, suco ou qualquer outro tipo, eu com certeza aceito. 
4. Ao fazer uso de uma hospedaria ou hotel, normalmente consigo um bom desconto por aparentar ser um mendigo.

Quanto às desvantagens, deixe-me pensar um pouco. Acredito que não há desvantagens, apenas o incômodo de se parecer com um mendigo. No entanto, isso é pessoal e não vejo como uma desvantagem.

"Vivendo na incerteza: O dia a dia de um cicloturista"

Quando acordamos de manhã, sabemos que temos um dia pela frente, mas não sabemos onde vamos acabar e a única certeza é a incerteza.

Eu não posso falar pelos outros cicloturistas, mas posso falar por mim. Minha rotina de manhã é a seguinte: levanto, arrumo minhas coisas, coloco tudo na bicicleta; bebo cerca de um litro de água; faço alguns alongamentos; verifico se peguei tudo no acampamento e coloquei na bicicleta, porque muitas vezes esqueço de alguns itens; subo na bicicleta e saio e meu café da manhã será por volta das nove horas, aproveitando o começo do dia, quando está fresco e agradável; às nove horas, paro, tomo meu café e continuo; mas também não me importo com esses detalhes, a única certeza que tenho é que não tenho certeza.

Minhas preferências matinais são: um dia nublado, com uma brisa fresca e fria, e toda aquela vontade; aquele ânimo, para que o dia possa ser proveitoso, mesmo sem saber até onde irei.

Na verdade, não consigo explicar por que gosto tanto desse estilo de vida; talvez seja porque nunca passo pelo mesmo lugar; o dia sempre é um mistério e uma novidade; nunca sei onde vou dormir ou comer; também não sei se vou cozinhar ou se alguém, uma alma gentil, vai me oferecer comida.

A única certeza que tenho é que não tenho certeza. Mas também não me importo com esses detalhes.

Sensação à Beira da Grande Aventura: Entre o Pânico e a Euforia

A alma inquieta se agita, a mente borbulha em pensamentos e o coração dispara em um ritmo frenético. A grande aventura se aproxima, paira no...