terça-feira, 31 de outubro de 2023

Preparativos para "a Aventura" de Cicloturismo até o Oiapoque.

  A gente marca para sair em um rolê, como esse, um cicloturismo até o Oiapoque e os perrengues não são mil e sim milhões, que chega até fazer com que a gente se desestimule com tudo e acaba agindo irresponsavelmente.

Questões pessoais e familiares já até que está tudo resolvido, entretanto, detalhes aleatórios, mas que são imprescindível, continua a persistir. Como a minha viagem é longa e vou passar por vários rios, praias e outros, então eu comprei um ímã de neodímio em um mercado online, não vou citar o nome aqui, mas é um desses famosos e imaginando que a loja era aqui no Brasil, então me entusiasmei, porém, o que eu não sabia é que era da China,  nada contra, nem também nada a favor. O ímã de neodímio paguei aproximadamente R$50,00. Quando chegou na alfândega brasileira, fui notificado que teria que pagar impostos e então foi mais R$20,00. Porém, o problema não é esse, a questão é já há mais de um mês que paguei os impostos e não chegou ainda.

Conteúdo acima é apenas um desabafo, portanto o contexto de hoje é catalogar a minha alimentação básica na quantidade exata para poder comprar. Tenho a consciência, caro leitor, que é tudo que eu vou colocar em cima da bicicleta, desde os itens de acampamento, de proteção contra intempéries tipo chuva, alimentos e outros, vai ser bem catalogado para não haver excesso de peso.

Vou tentar coordenar aqui a quantidade exata necessária, às vezes um pouco mais e outras um pouco menos, porque nem tudo é 8, nem 80, nem também 88. Como? Sempre utilizo a subdivisão para os quesitos de alimentação em café da manhã, almoço e janta, então vai o primeiro: ao amanhecer, é lógico que vou tomar aquele cafezinho merecido e começo com meio quilo de café, depois, o meu dejejum, para dar aquela fortalecida, pois vou levar uma quantidade já misturada para poder facilitar de aveia, leite em pó e cacau, não necessariamente nas devidas proporções ou nas proporções iguais e também levarei uma dúzia de ovos, porque logo pela manhã, depois do leite com aveia, na mistura acima, três ovos, não existe uma sustância maior.

O pedal continua e provavelmente quero usar a estratégica de fazer o almoço e guardar para a janta, assim facilita até quando a tarde cair e estiver no acampamento. Então vou levar um quilo de arroz, entretanto, sei que é bastante, porém não se compra em menor quantidade, meio quilo de macarrão, macarrão é rápido, fácil e não pesa, também uma massa de tomate, duas latas de sardinha, quero incrementar também comprando um quilo de carne, cortando em fatias bem pequenininhas e salgá-las que assim posso levá-las já seca e elas possam durar bastante tempo. Encerrando o ciclo com temperos e suplementos alimentares, esse último os suplementos é o que sempre levo e mais alguns como, por exemplo, cloreto de magnésio, vitamina C, vitamina D, comprimido de dipirona, band id, mertiolate, daqueles que não ardem e um que é coringa tanto como suplemento e também tempero, que é o açafrão. Pois vamos com os temperos: cebola, alho, açúcar, sal, este sempre utilizo o sal marinho, puro ou sal de churrasco batido no liquidificador,  também pode misturar um pouco com sal do Himalaia,  o açafrão, como já citei e pimenta-do-reino porque potencializa com a piperina a melhor absorção. Outras misturas de comida,  do tipo aquelas que são perecíveis, então eu a adquirirei no caminho, como, por exemplo, linguiça, legumes em geral.

Eu posso resumir esse texto com os seguintes dizeres: toda vez que preparamos para sair, até coloco no plural, preparamos. Entretanto, toda vez que preparo para sair, sempre aparece alguns "BOzinho". Algo inadiável ou que o valha, mas tudo no final da certo. Na minha última saída em cicloturismo, em que fui até o Chuí, passando pela praia do Cassino, tem um ebook contando toda a história. Estava programado para eu sair no dia 05 de dezembro e foram acontecendo as coisas, uma sucessiva a outra,  e acabei, não vou explicitar os pormenores, pois tem os vídeos e o ebook, e acabei saindo no dia 02 de fevereiro. Portanto, enfatizo que ao sair para alguma aventura resolva todos os pormenores e os BOs e vá, porque nada vale mais que a tranquilidade e se aparecer alguma outra situação, então você não pode fazer nada, quem ficou que resolve e a aventura haverá que ser esplêndida aproveitando cada detalhes, porque estes são únicos e no futuro serão lembranças e aquele magnífico tempo que você tem com você mesmo, a sua essência, amanhã será história ou esquecimento, todavia a essência mágica que é a vida você viveu e fez o que quis.

domingo, 22 de outubro de 2023

Organizando a Alimentação em Viagens de Bicicleta: Café da Manhã, Almoço e Jantar

Vamos dividir essa alimentação três tempos, na número um, ou hipótese primeira, é o café da manhã; situação número dois, almoço e complementando a noite com o jantar. Bom, evidente que às vezes a gente faz o almoço e já guarda a janta, entretanto, o intuito desse texto é classificar os potinhos e o que vou levar e esses potinhos, pequenos contêineres, são aquelas garrafinhas de plástico de maionese. 
Para me sentir bem, vou levar os suplementos a seguir: vitamina C, cloreto de magnésio, vitamina D e também não esquecendo do dipirona em comprimido, esse último item eu quase não uso, mas prefiro ter e não precisar do que precisar e não ter.
A vida de um cicloviajante minimalista deve ser tudo controlado e não que eu tenha necessidade de fazer um checklist, pois na hora que eu sair para a estrada eu posso muito bem, com certeza, jogar tudo em cima da bicicleta e partir, entretanto, prefiro fazer minha lista. 
Quando viajamos temos que levar a nossa comida, exemplo: arroz, macarrão e outros; porém levamos muitas coisas desnecessárias, mas, no parágrafo seguinte, vou fazer uma lista de três detalhes que eu tenho que cozinhar. Iniciando o dia com aquele belo café matinal, quando não o encontrar em forma de brinde nos postos de combustíveis. Meio quilo de pó de café no frasco e também um frasco menor com açúcar e outro  de aveia já misturado com leite em pó e uma porção de cacau sobressalente. Para o almoço, segue os quesitos: em uma garrafa do tipo pet, levar um quilo de arroz, utilizar daquelas garrafas que conforme esvazia, você pode contraí-la ou amassá-la; um pacote de macarrão; uma garrafinha de óleo, de preferência que seja azeite; uma garrafinha de sal marinho; um pequeno frasco de pimenta-do-reino e uma garrafinha de açafrão, esse último utilizarei como complemento alimentar. Ainda na sequência, outros que não citei, como mistura do tipo carnes, legumes, eu adquirirei a caminho. Não posso esquecer de levar alguns miojos, esse tipo de macarrão instantâneo não deve ser a base de uma alimentação, entretanto, ocasionalmente dá vontade de salgar a boca.
Uma reflexão, com relação a esses itens de hoje, eu posso dizer o seguinte: a aventura em cicloturismo é um rolê insano e não devemos negligenciar nossa devida alimentação e os itens acima é para aqueles dias que não comemos no restaurante.

terça-feira, 17 de outubro de 2023

O momento antes da partida: uma mistura de angústia e euforia. Aventura: o tempero da vida e a coragem de pular de cabeça

Eu, Samuel Rodrigues, não quero que este blog seja um diário, mas no contexto que eu escrevo, quero informar a cronologia e o que está programado para o Oiapoque que ao retornar para a casa dessa viagem, Avanhandava a Assis e então iniciar. Hoje é 17 de outubro e estou em uma caminhada em um amanhã fresca na cidade de Avanhandava.

Se alguém me perguntar em qual momento da viagem tenho mais aflição, eu digo que é instante antes de partir, um frio desconfortante na barriga, que mais parece um misto de angústia e euforia, isso talvez seja o combustível necessário.

Na minha situação, como lido com esse conflito que são os instantes antes da partida. Não quero aqui dizer que eu sou o experiente, ou bonzão, mas eu já saí algumas vezes, ou várias vezes em cicloturismo e devo informar que cada vez que foi o momento da partida, sempre fora tomada por essa sensação. Eu fiz a Expedição Praia do Cassino, a qual foi a obra anterior e também tem um vídeo no canal do YouTube e logo no comecinho da travessia do Cassino, deixei registrado naquela obra e também está em vídeo, sem que haja necessidade de pesquisar o que fiz, deixo registrado aqui. No instante antes da saída em que vou para o nada, ou o limbo, seja o que for, eu paro e permaneço em silêncio como uma profunda meditação por uns cinco minutos, esvazio a cabeça e retorno-me ao universo que me criou, pois eu sou o pó das estrelas, ou me entrego nos braços do Criador Eterno na sua suprema inteligência e a ele mentalmente eu digo, como também já foi dito isso outra vez, "Que Seja Feita à Sua Vontade". 

A vida sempre é uma caixinha de surpresa e ninguém por mais seguro que esteja não tem o conhecimento do que vai acontecer a um minuto para o futuro mesmo estando em situação de tranquilidade, então a aventura também o é assim e se for falar por analogia, a aventura é semelhante a um lago gelado onde você, nas suas margens, observa várias pessoas se divertindo, entretanto, ao colocar a ponta do dedão nas águas gela até a alma, em síntese, ou você pula de cabeça e se adapta ou vira as costas e vai embora. Com em relação a essa analogia, pode ter certeza que no futuro haverá arrependimento.

Leva isso para sua essência, não só na aventura, como na vida pessoal, profissional, familiar e em tudo que o achar necessário. O medo, a angústia, misturada com a sensação de euforia e êxtase de um acontecimento, seja em qualquer situação, é o tempero. Utiliza-o para dar gosto na sua existência e também deixar sua vida semelhante àquela comidinha especial, utiliza essa sensação como fator de no futuro ter boas lembranças, sempre tendo em mente que tudo pode, tudo você deve, ou tudo é válido exceto a prática da maldade.

Então, se caso estiver na situação de, aquele momento de saída, eu aconselho que haja como a analogia do lago gelado onde as pessoas se divertem, pule de cabeça, tomando cuidado, é claro, com as pedras. Como dizia aquele poeta, existia uma pedra no caminho.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Saltando para a Liberdade: Navegando pelas Ondas da Vida com Coragem e Determinação

A liberdade é o direito de ir, vir, permanecer e, se quiser, voltar. A vida é curta; portanto, 75 anos é o prazo máximo para a liberdade, caso se deseje algo mais. Somos considerados livres a partir dos 18 anos, o que nos dá 57 anos para explorar a vida.

Quando podemos embarcar em uma aventura? Respondendo a essa pergunta de imediato: assim que nosso eu, a pessoa que habita nosso universo, que nasceu sozinha e sem saber de onde veio, também partirá para o mistério sozinha. Sim, vivemos em uma sociedade, em um coletivo, e há contratos sociais que devem ser respeitados e o "cumpra-se", primeira prioridade é a decisão judicial, seguida pelos contratos sociais. Falando em liberdade, qual é a relação com esses contratos? Ambos devem coexistir, e posso exemplificar com o contrato de casamento, de trabalho e outros contratos aleatórios. No entanto, nenhum deles deve sobrepor-se à liberdade.

Se estivermos comprometidos com as obrigações citadas acima, devemos encontrar espaço para a liberdade. E aqui falo por experiência própria. Não apenas porque sou aposentado, mas desde antes dessa fase da vida, eu já encontrava espaço para minha liberdade e aventuras, reservando um tempo para mim mesmo. Posso afirmar que conheço muitos aposentados totalmente comprometidos com pré-requisitos, contratos, deveres e obrigações.

Ao dividir o parágrafo acima, permiti-me um espaço de tempo de algumas horas. No entanto, é hora de finalizar este contexto. Quando falo de liberdade, não estou falando de libertinagem ou irresponsabilidade e apenas sobre viver intensamente, fazer escolhas conscientes e ser o único responsável por essas decisões. Você é o arquiteto do seu destino. Às vezes, dar o "start" é assustador, aquele frio na barriga. É como entrar em uma piscina com água gelada. Não adianta molhar os pés, as mãos ou o pescoço aos poucos. É preciso dar um salto de cabeça. Assim é o início de uma aventura. Sigo o lema do horizonte. Vou até lá e, quando chego, marco outro horizonte à frente. Estabeleço metas e, ao alcançá-las, estabeleço metas maiores ainda. Evito pensar muito no momento da partida. Apenas paro por cinco minutos, respiro fundo e, como na piscina, dou um salto de cabeça em direção ao desconhecido.

domingo, 1 de outubro de 2023

Simplificando: um bom celular é tudo que um cicloviajante minimalista precisa para produzir, editar e compartilhar imagens nas redes sociais.

Para produção de imagens, vídeos e publicar nas redes sociais, o cicloviajante, devido ser uma realidade em que se leva tudo na bike, não pode ter muitas geringonças elétricas ou eletrônicos, tipo gopro, computador. 
A simplificação é a chave do negócio e o primeiro passo é  ter em mente que toda a imagem, todas as fotos, que irão ser publicadas nas redes sociais, elas devem ser boas, com ótima nitidez, bem enquadrada. Hoje em dia, os celulares já estão quase aproximando a uma câmera profissional, com o que vem sendo disponibilizado em qualidade das câmeras. 
Resumindo. A realidade é que o cicloviajante, por ser um minimalista, a única coisa que ele precisa é um bom celular, deixando gopros, drones, computadores para quando  tiver a possibilidade de no mínimo um motorhome. Então, resume-se tudo em um celular que vai produzir as imagens, editar e postar nas redes sociais.

Sensação à Beira da Grande Aventura: Entre o Pânico e a Euforia

A alma inquieta se agita, a mente borbulha em pensamentos e o coração dispara em um ritmo frenético. A grande aventura se aproxima, paira no...