26 de fevereiro, 17 horas. Ao revisitar a cronologia de meus escritos, percebo o quanto a escrita me acompanha há tempos. Relatar minhas experiências, além de exercitar o dom da descrição, permite que vocês acompanhem cada passo da minha jornada.

Planos em suspenso: Minha partida para a estrada estava programada para o final de novembro ou início de dezembro, mas a vida nem sempre segue nossos planos. Dois implantes dentários apresentaram problemas, exigindo atenção imediata.

Priorizando a saúde: A bicicleta, quase pronta, aguardava ansiosamente a aventura. No entanto, dediquei-me a resolver a questão odontológica. Imaginem uma bucha na parede, frouxa e sem sustentação. Meus implantes estavam assim, necessitando de cirurgia e novos pinos. A cicatrização levaria três meses, com retorno ao dentista agendado para 10 de março.

Aproveitando o tempo: A pausa inesperada me proporcionou a oportunidade de adquirir novos equipamentos para a viagem, como fogareiros portáteis, desmontáveis e leves, perfeitos para acampamentos em meio à natureza. O ímã de neodímio, já mencionado em outras ocasiões, aguarda ansiosamente por uma pescaria magnética em um rio. A expectativa é grande para testar essa nova ferramenta, assim como o fogareiro.

Reflexões sobre a jornada: Hoje, durante meu habitual pedal pela cidade, seguido de exercícios na academia ao ar livre, notei que a garopeira frontal da bicicleta estava danificada. Se estivesse na estrada, o problema seria mais complicado. Felizmente, posso repará-la com tranquilidade.

Sem pressa, mas com foco: Como vocês já sabem, meus queridos leitores, não tenho pressa. O Oiapoque me espera pacientemente. Minha meta é alcançá-lo, mas sem roteiros predefinidos. A vida segue o sol no horizonte dessa estrada, guiando meus passos em direção ao desconhecido.